...na hora da verdade, ou seja, do "vamos à rua", não há quem consiga que ele pare quieto. Ora salta para junto da porta a chamar-nos, ora me salta para o peito quando estou a dormir, a lamber-me a cara, ora ladra e olha para a porta da rua.
É a hora do passeio... umas vezes por caminhos por meio de pinhais, outras junto ao riacho que há cá no São Pedro.
Outras, ainda, a irmos ao café, sítio onde ele conseguiu arranjar imensos amigos. Ele é assim, muito dado :-))) .
Algumas vezes aproveitamos para atravessar o adro da Igreja, sítio aprazível que permite uma perspectiva muito bonita da zona velha da cidade
Mas um passeio que é delicioso é aquele que nos leva até à Paradela. O cheiro dos sabugueiros com a baga ainda verde traz-me à memória a minha infância. Recorda o tempo em que andava aos ninhos (não deveria, mas isso sei agora, na altura não sabia, perdoem-me os passarinhos e a Mãe Natureza).
Tempo de rebeldia, vivíamos como hoje não se sabe viver, em plena interacção com a Natureza, brincando aos índios e cowboys, às escondidas, às "esquinas", jogando à bola horas a fio...
Voltando aos passeios do Fofinho, é vê-lo cheirar tudo e mais alguma coisa, se calhar até coisas demais :-), urinar vezes sem conta, tentar entrar em sítios onde não deve, assustar-se :-) de vez em quando, quando uma ave levanta voo mais abruptamente, e ele corre a fugir que nem doido, é um fartote de riso...
Quando é para regressar é que são elas. Teimoso e casmurro quer sempre ir mais um pouco para a frente.
A táctica, muitas das vezes, é inventar brincadeiras para que ele regresse sem vir chateado... enfim... é o mimo :-))).
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