sexta-feira, 22 de maio de 2009

A Tradição

Quinzenalmente há feira em Tarouca.

O negócio está fraco, muito fraco mesmo, para aquela gente que se levanta de madrugada e vem de muito longe para vender, às vezes o que nem dá para o gasóleo que gastam para lá chegar.

Há cada vez menos gente a aderir às feiras, embora a comunicação social diga que, com a crise, as pessoas estão a voltar às feiras. Não parece.

Mas nesta feira, independentemente de muito ou pouco negócio, há uma tradição que não falha. Ou seja, "vamos à feira comer uma febra".

A táctica é quase sempre a mesma, compra-se as febras na roulotte do talhante ali ao lado, vai-se até ao Júlio, e toca a grelhá-las e comê-las na hora, acompanhadas dum bom tinto e de broa da região.

A seita


Durante a comezaina as conversas, já sabem, são altamente intelectuais. Fala-se de bola, agricultura, rega dos terrenos, sachar e arrancar as batatas, se já plantaram ou não o "ciboilo", se a geada vai dar cabo de tudo ou não, os heróis que éramos na tropa... e outras de intelectualidade aqui não publicável :-).

Aproveito para revelar o encanto que tive numa delas, em que assisti a uma situação que não via há vinte e tal anos... um sobrinho de um dos comparsas das febras chegou, dirigiu-se a esse mesmo comparsa e, imaginem, pediu a benção ao tio. Ao que o tio lhe respondeu "Deus te abençoe meu filho".

Sintomático dos tempos que não correm, este gesto transportou-me para muitos anos atrás em que se via isto com alguma frequência.

Em relação às "febras", o amigo Henrique grelha-as sempre no ponto, e o meu pai passa o tempo a deixar ficar o miolo do pão comendo só a côdea, coisa que o Mário não encaixa bem, e vai daí toca a refilar um com o outro. Resumindo... é um pagode completo.

O Zé!

O Zé... como começar a escrever sobre ele...


O Zé é alguém que reflecte um pouco este país. Menino com educação carente, desde pequeno se começaram a notar falhas incríveis a nível da escola. Perdeu anos de estudo a fio e foi-se atrasando até desistir muito precocemente de estudar.


Ao longo dos anos foi-se deixando dominar pela bebida até ser visto por toda a gente duma forma indesejável.


O Zé


Mas o que é certo, e que é de realçar e de reflectir, é que o Zé é um trabalhador incansável, aplicado, e, pelo que ouço dizer, bom naquilo que faz. O problema é se por perto existir vinho... aí o Zé parece outra pessoa completamente diferente. Esquece-se do trabalho, inventa doenças para se ir embora para casa, e acabou-se o dia... é pena, é muita pena!


Mas o que se torna mais grave e triste é que o Zé, infelizmente, é só um exemplo de tantos outros Portugueses que funcionam da mesma maneira.


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Os passeios do Fofinho...

...na hora da verdade, ou seja, do "vamos à rua", não há quem consiga que ele pare quieto. Ora salta para junto da porta a chamar-nos, ora me salta para o peito quando estou a dormir, a lamber-me a cara, ora ladra e olha para a porta da rua.

É a hora do passeio... umas vezes por caminhos por meio de pinhais, outras junto ao riacho que há cá no São Pedro.

Outras, ainda, a irmos ao café, sítio onde ele conseguiu arranjar imensos amigos. Ele é assim, muito dado :-))) .

Adro da Igreja


Algumas vezes aproveitamos para atravessar o adro da Igreja, sítio aprazível que permite uma perspectiva muito bonita da zona velha da cidade

No café com os amigos


Mas um passeio que é delicioso é aquele que nos leva até à Paradela. O cheiro dos sabugueiros com a baga ainda verde traz-me à memória a minha infância. Recorda o tempo em que andava aos ninhos (não deveria, mas isso sei agora, na altura não sabia, perdoem-me os passarinhos e a Mãe Natureza).

Estrada da Paradela


Tempo de rebeldia, vivíamos como hoje não se sabe viver, em plena interacção com a Natureza, brincando aos índios e cowboys, às escondidas, às "esquinas", jogando à bola horas a fio...

Voltando aos passeios do Fofinho, é vê-lo cheirar tudo e mais alguma coisa, se calhar até coisas demais :-), urinar vezes sem conta, tentar entrar em sítios onde não deve, assustar-se :-) de vez em quando, quando uma ave levanta voo mais abruptamente, e ele corre a fugir que nem doido, é um fartote de riso...

Quando é para regressar é que são elas. Teimoso e casmurro quer sempre ir mais um pouco para a frente.

A táctica, muitas das vezes, é inventar brincadeiras para que ele regresse sem vir chateado... enfim... é o mimo :-))).

O Menino do meu Menino maior...

...meu neto, portanto :-))).

Foi com imensa alegria que o Ruben viu chegar o Chiquinho no dia dos Anos. Prenda oferecida pela Cristiana, que teve de o alertar para não o empanturrar logo em alface e pão. Que seria melhor deixá-lo crescer um pouco primeiro.


O Chiquinho

Agora começa a haver ciúmes lá por casa... é que o Fofinho não está a achar muita piada a esta nova personagem. Protagonismos...

Vai daí, Chiquinho fora da gaiola, Fofinho a ser bem controlado para não comer fora de horas :-)))).



Que te faço ò pequenote!!!


Como tal, penso que este jogo de paciência está para durar...



quarta-feira, 20 de maio de 2009

O meu Campeão














Parabéns pelo teu trabalho, dedicação, entusiasmo, e acima de tudo, pela forma séria e alegre como conseguiste este título de Futsal no teu primeiro ano. Com vontade e sacrifício tudo se consegue. Tu conseguiste, Tu mereces!!

Os meus Meninos



















Muitas vezes não é fácil conciliar dois Amores distintos... estes meus Meninos são dois grandes traquinas, cada um na sua personalidade, mas que dão uma trabalheira incrível.

Um, porque julga que o dono é pertença única e exclusiva dele, o outro porque legitimamente sente que há uma invasão demasiado grande da outra parte. Eles adoram-se, eu sei :-)), mas fazem as birrinhas deles para me fazerem sentir que eles estão ali.

Primeiro Post















Blog acabado de criar (quase sem querer), onde irei colocar alguns pensamentos, estados de espírito, alegrias, tristezas, sentimentos... e, já agora, algumas fotografias também :-))).

Espero que gostem e me ajudem a fazer deste espaço, um espaço de lazer e diversão.

O prazer de viajar...

Em Janeiro tive o prazer de fazer uma bela viagem com o grande amigo Zé Tavares, companheiro inexcedível e incansável, à Suíça e a Itália.

A viagem tem eternas recordações pelos seus momentos maravilhosos e alguns até hilariantes.


Gandas malucos!


Se há algo que me deu prazer foram as reacções que ambos tivemos em sítios que descobrimos, muita vezes sem querer. À descoberta sem rumo, o que sabe bem melhor do que as programações antecipadas.

Temos que agradecer ao amigo Manuel o acolhimento que nos deu em sua casa em Caslano, na Suíça. Sorte a tua amigo viveres num sítio tão belo onde podes ver e alimentar os cisnes todos os dias!

Obrigado.

Olhar maravilhoso!


Foi uma semana altamente cansativa mas muito bem aproveitada.

Visitámos quatro lagos na região do sul da Suíça e norte de Itália...

Lago de Como

Veneza...

Ponte de Rialto


Praça de São Marcos


Florença... onde o amigo Zé Tavares correu sérios riscos de levar um enxerto de porrada sem culpa nenhuma. A culpa era da zona... não tinha cobertura de GPS :-)))). Ai o meu feitio :-))))).

Florença


Pisa...



O Zé Tavares ainda hoje sofre deste braço... coitado.
E eu tenho a mania que fico bem nas fotos... enfim!


Aproveitámos a presença na Suíça para ir visitar uma das cidades mais marcantes para quem conhece muitos emigrantes, Saint Moritz...


Um autêntico postal!


Tivemos também a alegria de confraternizar com amigos de infância. Foram excepcionais na forma como nos receberam, e sensibilizaram-nos imenso com esta forma de estar.


Grupo de amigos no esplendoroso Monte Bré


A todos um abraço e muito obrigado.


terça-feira, 19 de maio de 2009

Londres













Londres, bela como sempre, demasiado completa para ser visitada em cinco dias...

Recordações maravilhosas de uma cidade que preenche todas as expectativas que dela se façam e imaginem, Londres marca quem a visita.

Pena a viagem não ter tido mais dois ou três dias, porque ficaram uns parques por visitar e uns picnics por fazer, mas outras oportunidades existirão concerteza.

De qualquer das maneiras aproveitámos ao máximo o tempo e tivemos oportunidade de visitar sítios maravilhosos e viver momentos muito bons.

Primeira visita da Cristiana, a minha namorada, a Londres, tendo ela ficado completamente maravilhada com tudo o que vivemos.

Obrigado a ela pelos momentos maravilhosos que lá vivemos.

Obrigado também aos nossos anfitriões, que tão bem nos receberam.

Resumindo, obrigado Londres por seres tão bela!